Complexidade...

Ali onde habita a perplexidade do silêncio

Onde a alma se aniquila e se reconstrói

Num eterno elo com a rotina...

Ali coexiste meu ser complexo

E tão translúcido...

Envolto num ébano de minhas desilusões

Verdade minha que desafia as palavras...

E causa interseção nos semblantes

Que em vão tentam entender meu silêncio...

Galvanizo por vezes meus versos

Em distorções por vezes tão supérfluas

Na tentativa do simplesmente sexo...

Desvinculo-me das especulações

Dos tantos convexos e vertentes caminhos

E me rendo ali...

Onde habita as ilusões.

As complexidades dos paradigmas que me roubam a sanidade

Esgarça , esfacela , meu versejar...

E me vejo perdida em meio a tantas idéias...

Ideais?

Meu deserto de pensamentos sem nexo.

Mas como diria o filósofo:

“ Temos a arte para que a verdade não nos aniquile.”

Ali, onde tento embelezar as superfícies

Onde tento corrigir as estranhezas de minha alma...

Pois meus desenhos são fotografias do meu self...

Ali, habita o silêncio ensurdecedor

De minha angústias

E natimortos sonhos...

Ali... Habito eu!

Observadora
Enviado por Observadora em 10/05/2010
Reeditado em 11/02/2014
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