Plenitude
Quando lhe falo do meu coração,
Falo de carne, de coronárias, sangue e ventrículos,
Nâo lhe omito nada, e nada mereceria omissão.
Quando declaro essa essência juvenil,
Falo de suor, sêmen, saliva, pele e inconveniências.
Há de se ser feliz desmembrando as belezas nas entranhas,
Para se entender o amor
E que o amor também é feio e é palpável.