Plenitude

Quando lhe falo do meu coração,

Falo de carne, de coronárias, sangue e ventrículos,

Nâo lhe omito nada, e nada mereceria omissão.

Quando declaro essa essência juvenil,

Falo de suor, sêmen, saliva, pele e inconveniências.

Há de se ser feliz desmembrando as belezas nas entranhas,

Para se entender o amor

E que o amor também é feio e é palpável.

Rodrigo Fróes
Enviado por Rodrigo Fróes em 25/08/2006
Código do texto: T225037