Meus vícios, teus ópios.
Nesta vida quase sempre estranha
feita em trilhos de autorama,
Agarro-me na ponta de tua mama.
Eu que aos poucos me consumo
Em meio a seus orgasmos,
Na fumaça de meus cigarros.
Tudo em você é ópio
E em mim, quase tudo, um vício.