REPÚDIO À MORTE POÉTICA

Enterrei a poesia mórbida

No túmulo do coração poeta.

Afazeres são assassinos

Dos nossos sentimentos.

A vontade transposta

É um pico de obstáculos

Que detém o interno.

Faculdades da mente

Alcançam viagens

Na arte e nas linhas.

Deixei a poesia morrer

Mas resolvi ressuscitá-la.

Para que viver na crueldade

Sem versos que amenizam o dia?

Hoje despertei a caneta

E desde a manhã versei...

Brenda Marques Pena
Enviado por Brenda Marques Pena em 06/06/2005
Código do texto: T22585