Metamorfose

A bailarina dança.

Seu corpo leve flutua em rodopios asfixiantes!

No chão só a ponta do pé.

De súbito, voa, volteia.

Viva, esvoaça freneticamente.

À bailarina, mulher, permitem-se múltiplos voos.

Inescrupulosa, impulsiva, voraz desafia a gravidade.

Suas asas invisíveis agitam-se até que suavemente planam.

De volta ao chão, peito arfante, lânguida... sonha ser borboleta.

VALERIA DA SILVA
Enviado por VALERIA DA SILVA em 15/05/2010
Reeditado em 30/12/2020
Código do texto: T2258625
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