GUARDIÃO DE MIM

Na falta de outro,

Eu fui o Anjo de mim para trazer até aqui

O menino que não fora feito para a Terra crua...

Eu, Anjo de mim,

Compreendo por quem velei...

Ainda que tantos os riscos,

A Terra crua, de tantos horrores,

Quase mais fácil matar de dor

A Alma fluida daquele que trazia Amor.

Frágil barco na solidão do oceano,

Nem as noites de tempestades,

Nem as procelas, escondendo as estrelas,

Nem os ventos frios,

O mar bravio,

Tiraram de ti

A serena compreensão

Da tua natureza:

Navegar...

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 26/08/2006
Código do texto: T225960
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