UM POVO ASSUSTADO
UM POVO ASSUSTADO
MOR
O povo ficou assustado
Com o louco temporal.
Viu-se logo bem derrotado
Com esta chuva anormal.
As encostas a deslizarem
Moradores preocupados.
Nem tinha como correrem
Estavam mesmo ilhados.
Até o sapo se sentiu
Logo muito humilhado.
Da água que nunca viu
Naquele lago malvado.
O povo pedindo socorro
Sem saber o que fazia.
Do alto daquele moro
Logo mesmo desabaria.
Numa ilha sem grande rio
A água desceu da encosta.
A valada se tornou rio
Quem lhe dará a resposta.
Região sofre a conseqüência
Com muitos flagelados.
Da estrutura a conseqüência
Socorro é esperado.
De um poder sem visão
Com um parco saneamento.
Leva logo um tempão
Em fazer o planejamento.
São José/SC, 19 de maio de 2010.
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