alicerce

sob os dedos ásperos tece

a difícil alegria

flor de todas as tristezas

luz do sofrimento

sob a face ferida tece

a difícil alegria

carinho na sombra do cansaço

reencontro quando tudo está perdido

sob a pele em carne viva tece

a difícil alegria

esperança que não morre

abrigo dos que não conseguem chorar

sob o corpo que será desfeito

sob todas as coisas efêmeras tece

a difícil alegria

que é eterna para sempre

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 24/05/2010
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T2275899
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