Esfera celeste

Bela como tu se intitulas

Merecedora do meu amor?

Será por que minha nobreza

Nunca impediu o teu brilho?

Ou por que estais aí prostrada

No topo do céu. Não sei,

Mas mesmo assim te amo tanto.

Te admiro na cadência de meu ser

Vós do véu de prata que corrói

Minha mente, minha nobreza selvagem

Implica com a tua beleza celestial.

Por tantas faces de aplauso

Enobrece o meu território

Sem sentir clemência

Diante do santo das noites.

Vós que és tão modificadora,

Resplandece as metáforas

Das quatro estações, e por teu

Ventre alimenta minha louca boêmia.

Pois quero lhe tocar nos momentos

Plausíveis e até mesmo na dominação

Do meu tempo.

Sorrio na hora da liberação de

Meu ser. Por debaixo do seu esplendor.

Grito aos elos frágeis da vida.

Grito lhe dizendo na minha mente

Que incondicionalmente

Tudo que sinto pela lua é amor.

Edmir Junior
Enviado por Edmir Junior em 29/08/2006
Código do texto: T227727