Não!

Não!

Não te quero mais!

Por mais que o corpo ceda

que a alma almeje

e que a saudade venha...

Não! Não quero quere-te

Por mais que a pele arrepie

e chama se acenda

e overso fluir constante, cantante...

Não! Pra quê???

Se a poesia é efêmera

o verso é morto

e sentir inconstante!

Pra que querer-te?

Se o abraço passa

o beijo passa, a loucura passa

o sexo passa, o orgasmo também!!

Não! Não quero essa paixão!

Mas o corpo grita

os lábios tremem

Os joelhos batem...

Não quero!

Mas por que não quero?

Se talvez isso seja amor?