Uma noite...

A chuva que te cobre... Que cai fininha, sem preocupar-se com quem molha...
Lágrimas são apenas gotas que do oceano saltam...
Teremos muitas faces, dependendo de quanto vamos pegar para gastar de tão vasto plano.
Saí pelas esquinas de mim... Vesti-me de praia...
Passeei pelas lacunas que ainda existem, nesse caminhar...
Encontrei-me diante do espelho... Falso reflexo do que sobra... Entremeios.
Saborear o que posso ter... Perder-me ou ganhar-te... Tu ditarás o tom.
Ainda insisto que os minutos passam depressa... Mas, o tempo tem ângulos que ainda desconheces...
Seresta da lua... Tão minha...Tão tua... Ainda.
A chuva insiste em plantar o verde... Uma cena mais vasta do que o pouco que sou...
Nada importa... Sobras...
O Amor é o fio de prata... Que delineia os lençóis da alma
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