Amiga solidão
Essa guerreira me faz companhia
Agarrada ao meu passo já lento
Tem os meus olhos e os meus trejeitos
Já até aprendeu meus sorrisos fartos
Com ela a noite nunca é vazia
Há sempre uma lembrança, um alento
Rebatendo na saudade dos feitos
Em dores vicerais...qual partos
De conversa em conversa vira a noite
Me encarando nesse espelho adentro
Uivando e me alisando em açoite
Essa amiga vai aos poucos corroendo
Meus dias que moram numa só noite
Como um apêndice que permanece doendo...