MANDACARUS

Insana saudade esta que tomo sem querer

Colocada na taça mórbida

Do não poder

Não se pode sentir saudade

Daquilo que não se vê

Que não se tem

E por que eu sinto

E fere e não mais me livro

Dessa saudade

Inclemente mais que o sol no zênite

Em meio às carcaças

Aos mandacarus

Às cabaças

E meu coração vai gemendo

Gemendo feito o desgraçado

O miserável que pena o peso da carga

O boi

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Queridos

Passo apenas para publicar este poema. Continuo atarefada. Não tenho tempo ainda para os comentários. Logo voltarei. Beijos todos de carinho.