O POETA E A CIDADE 19
O POETA E A CIDADE 19 PARTE 01
Rasgo e queimo o que fui ontem.
E esse pó solto ao vento.
Nesse instante duro talves o tempo do eter,
E permaneço no que sobra.
Mas, não serei pro tempo pó.
Serei pra ti,
Cidade de sal!
Tão vazias estãos tuas ruas,
E teus becos no breu vivem,
Tua cruz é teu povo!
Esse povo que comicionado são,
Esse povo que os titulos carregam de autoridades.
Esse povo que são visto de alto.
Rasgo e queimo o que fui ontem,
Mas, lá onde fervendo sou teu filho,
Cidade de sal.
Eu sou fénix .
Quando talves eu purificado de tudo,
Até de ti.
E olhando pro ontem
Sinta leve tua mão de mãe,
Eu... filho,
Perceba que do ontem
Montamos o hoje!