NADA DEVAGAR

A espera me cansa,

Por que quase não vejo o dia

Nesse tempo que avança,

Não é suficiente olhar,

Eu preciso fazer poesia,

Não vejo nada devagar.

E assim,

Queria que cessasse minha angústia,

Rapidinho!

Aliás, o dia não é mais dia,

O sol se escondeu atrás das nuvens

E parece que encolheu a tarde,

Mas hoje eu vou compor,

Amanhã eu canto a melodia

Para mim mesmo,

Assim não me cansa esperar

E saber não me dói que não vens.

Alegrias estilhaçadas

No muro das incompreensões,

São más águas passadas,

Que não movem o moinho,

Das nossas boas ações.

Não esperes viver outra vez

O que passou,

É preciso ter lucidez

E ver que acabou.

24/5/2010 SSABA

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 30/05/2010
Código do texto: T2288905
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