ALTIVO POETA

Me pego a pensar...

O que pode sair da mente de um poeta, sem inspiração...

Será samba canção?

Dedos, pena, tinteiro, papel.

Poetizando... amantes, bordel.

Das esquinas, vida, amor...

Se envolvendo, mente flutua...

Em borbulhas, fervendo o pensar;

Mãos deslizam, desencontros.

Um, dois versos... gotas dissolvem...

Me aprumo...

Entorpecentes ondas me invadem,

Deslizando suavemente, em meu corpo.

Em delírios ardentes te clamo;

Vem poeta, me embarcar em teu sonho.

Quanto encontros e desencontros, poeta.

Em teu coração... somente, ilusão.

Fernanda Gui
Enviado por Fernanda Gui em 31/08/2006
Reeditado em 31/08/2006
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