Poema da Mão

Mãos são mãos

Monólogos, gestos e palavras

Bígamas ou monogâmicas

Curtas, compridas, achatadas, quadradas...

Quisera

Ter todo o cunho científico

Apesar de poeticamente, divagar

E veio-me

Nestas minhas mãos

Um extrato de monografia

Um ensaio de poema “manual”

Era só pra falar

Da fratura no punho

Mas, minhas mãos poéticas,

Padecem somente de imaginar

A falta da minha mão

Ou sua incapacitação...

Rose de Castro

A ‘POETA’

NOTA: “Esta poesia foi um presente para abertura de um Trabalho Monográfico de Fisioterapia sobre Fratura de Punho para amiga Maria Côrte”

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 01/09/2006
Código do texto: T229935