QUE OS VENTOS NÃO LEVEM

Nenhuma barca abarca meus poemas,

Nenhuma marca extrema

No meio dos pensamentos breves,

Nada que os ventos não levem,

Como as pegadas

Dos que não partem

E não precisam dizer a Deus.

Aqui deixo um susto pequeno,

O medo do justo

De não ser sábio e sereno,

Se o vento lavar o busto nu,

Adeus susto.

Ah! O meu pranto no poema,

É o ferimento,

Que não é tema de um canto,

No entanto Deus acena.

Viu... A lágrima

Que sai do meu poema,

Não é um adeus,

É uma lágrima

Que entrego a Deus!

SSABA 7/6/2010

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 07/06/2010
Código do texto: T2305917
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