Sombras de mim...

Havia um lugar, onde os dedos passeavam pelas teclas...
Onde as estradas eram riscos de um história.
A história contada pelo balanço do vento... Pelas curvas e metas que apenas uma lente semeava.
Tantos nós, em meu corpo... Cada década esculpida em meu tronco cardíaco.
Respiro lenta às margens de uma estrada... Na qual os calcanhares pisam em disparada.
Posso dançar à direção que a luz brota... E espiar o asfalto que me desgasta.
O sol a pino, na solidez das falas... Um momento único à beira da imagem retratada.



Texto: Nadia Rockenback
Imagem: Josué Rodrigues Gomes

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