Cinzas vão para as cinzas

Ontem ouvi uma antiga canção

Falava sobre, um certo, Major Tom

O controlador supremo dos vícios e das mensagens

O que abandonou o Paraíso e partiu em viagem

Os conselhos de minha mãe, nunca segui

Ela me apresentou Syd Barrett, e eu entendia os seus dilemas

Agarrei-me num quadro de Marlene Dietrich

Pensei que assim, tornar-me-ia uma antiga rainha do cinema

Perdi minha cabeça, minha lanterna e

Não encontro o meu açoite

Só sinto meu melhor amigo em meu bolso

Trancado nessa cela poderei ficar sóbrio por uma noite

Lembro-me quando manuseava o machado

Meu Deus como eu a amava!

O que eu fiz de bom, quantas maldades cometi?

Depois que o sangue escorreu, nunca mais a vi

Soube que se tornou, pelo caminho, na decadente máxima

Não adianta chamá-la, nem vale à pena gritar

Cinzas vão para as cinzas sem nenhuma razão

E, por aqui, não há mais graça e nem diversão

*Baseado em: 'Ashes to Ashes', memorável canção de David Bowie

Marciano James
Enviado por Marciano James em 10/06/2010
Reeditado em 24/01/2011
Código do texto: T2311871
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