Cinzas vão para as cinzas
Ontem ouvi uma antiga canção
Falava sobre, um certo, Major Tom
O controlador supremo dos vícios e das mensagens
O que abandonou o Paraíso e partiu em viagem
Os conselhos de minha mãe, nunca segui
Ela me apresentou Syd Barrett, e eu entendia os seus dilemas
Agarrei-me num quadro de Marlene Dietrich
Pensei que assim, tornar-me-ia uma antiga rainha do cinema
Perdi minha cabeça, minha lanterna e
Não encontro o meu açoite
Só sinto meu melhor amigo em meu bolso
Trancado nessa cela poderei ficar sóbrio por uma noite
Lembro-me quando manuseava o machado
Meu Deus como eu a amava!
O que eu fiz de bom, quantas maldades cometi?
Depois que o sangue escorreu, nunca mais a vi
Soube que se tornou, pelo caminho, na decadente máxima
Não adianta chamá-la, nem vale à pena gritar
Cinzas vão para as cinzas sem nenhuma razão
E, por aqui, não há mais graça e nem diversão
*Baseado em: 'Ashes to Ashes', memorável canção de David Bowie