TRANSPARENTE LAR

Meu lar é um doce lar,

desabar de emoções, confusões.

É meu, e tanta gente se lançou,

mergulhou, machucou o meu lar.

Malquerentes já o deixou excecrável,

lastimável.

Ó meu lar, se faleces vou junto.

Meu lar é meu, mas quem quer pode entrar.

Não me venhas com espúrios e astúcias,

ele é frágil e fácil de quebrar,

de hierarquia de cristal, é melancólico,

às vezes rebelde, é confuso, mas há bonomonia.

Escrevo, mas não o entendo;

não falo, mas ele às vezes é tão claro,

transparente como a seda.

Meu lar é ferido, mas vencido,

é da imensidão do céu e com grades de prisão.

Liberdade! Liberdade!

Abre as grades do meu lar.

Ele quer, ele é bom,

mas há fobia de criança e,

almejo de jovem na esperança.

Gisele Liz
Enviado por Gisele Liz em 04/09/2006
Código do texto: T232479