SEM DEFINIÇÃO.

Qual é o lugar do amor?

Dizem alguns que se encontra na

Base de qualquer construção.

Os mais sábios dizem que é verbo

De primeira conjugação terminada em ar,

Mas que poucos se atrevem a conjugar.

E a ordem qual será?

No Presente:

Eu amo...

E tu amas?

- Não sei... estou em dúvida...

Ele a ama.

- Seguramente que sim,

Já não consegue disfarçar,

Carrega consigo um jeito diferente.

Olha só a maneira como anda se portar!

Nós...

- Como posso conjugar?

Ainda só, assim não dá!

Se necessário é mais de um para o conjunto de formas

De um verbo, como amar, melhor se expressar.

No passado:

- Não, não vale a pena lembrar!

E para o futuro, ainda sem definição

Ouve-se de amantes e sonhadores

Para quem muito importa a temática,

Em devaneios de uma paixão:

- E daí, se preciso for à flexão!

- Para que tamanha preocupação?

Se tudo é válido na prática do amar.

Que a ninguém compete prejulgar, visto que

todas as forma de amar sempre a pena valerá.

Não obstante, que o amor seja terno enquanto dure.

Isto valendo para todos os tempos.

E então para a mais fiel aplicação:

AMAR admite transição.

Às vezes de forma tão direta, chegando-se

quase a perder a respiração.

E quão dorida e a indireta quando não se

alcança a reciprocidade da ação.

Chega!!!!

De conceitos e tentativas de definição.

O que vale e a voz do coração.

Ainda que a muitos isso cause admiração.

Dá-lhes, por desencargo, toda razão.

Verdadeiramente AMAR -

É exacerbação de sonhos, doce alusão.

É mescla de tudo que no mundo há.

Em chegada à hora “agá” o que menos importa é lugar

Vai além - Amar é quociente resultante de uma divisão que só ao coração compete avaliar.