Morte ao amor
Às vezes me irrito com essa droga
De sentimento chamado “amor” ...
Tudo vale em nome do amor ...
Ahhh ...vale nada . Tudo ?!
Arriscar e se entregar?
É preciso ser fraco ou
Demasiadamente forte
Para transpor os espinhos
Lançados no caminho.
Malditos caminhos que rasgam
A pele e perfuram sem piedade
Esse músculo ridículo
Denominado coração.
Vontade de mandar toda essa imbecil
Sentimentalidade para o “raio que o parta”.
Nunca fui trouxa e sempre soube
Que no final (que final?)
Terminaria assim: falsa entrega!
Dizer que ama na hora do sexo
É muito fácil, afinal ...
O que não se diz para obter
O seu próprio prazer.
Demonstrar amor é que são elas.
No fundo eu tenho comigo
Que essa merda de conto de fadas
É um verdadeiro” 171” criado
Por mentes cruéis
Para mentes imbecis.
Que morra essa droga de amor
Ou melhor ...que pegue fogo
E ponha fim em todas as
Inúteis linhas traçadas
Pela estupidez de uma mente
Que idealizava o amor.
(se é antigo ou atual, isso já nem importa, pois no final o denominador é sempre igual)