Finalmente livre
Choro sentido repentino, longe
das marés do mar longínquo
perto deste rio parado sem nome,
algo distante do corpo esquelético
desnudado na grandeza celestial
entrelinha universal, solidão abrupta
na manhã despovoada de tulipas negras cravos vermelhos,
clorofila de alma amargurada,
lágrima lenta em solo granítico
reflexo grandioso de céu envolvido por nuvens
escondendo a promessa desse grandioso sol.
Nesse instante um pássaro esvoaçava pairava
procurava refúgio seguro
tranquilo na imensa floresta,
olhou em redor solstício anunciado
nada restava, nem ruptura, repto,
esvaimento difícil do velho homem
finalmente livre escreveu na lama.