Inocência
Da ternura e da beleza
Desta flor de realeza
Um dia me alimentei
Das carícias e dos afagos
Desta flor um grande trago
Um dia eu retirei
Do orvalho que são lágrimas
Desta senhora que não é de Fátima
Um dia me alimentei
De uma tremenda fome
Que não vou dizer o nome
Por que não sei se pequei
10/05/1964