Final... mente.
Cercada por dias sem cor
Andante em percursos duvidosos
Deslizando em versos lacrimosos
Pousante, em braços errados... só dor!
Afetuosa em tristes folhas brancas
Esculpindo frases... tão intencionadas
Penetrando lânguida e estonteante
Caminho débil, capitoso, embriagante!
E, assim... em plena ânsia de surpresa
Um cumprimento, pérfido encontro
Que me arrancou a alma pelo olho
Que colheu intensidade, entrega
E move meu corpo no destino (in)correto...
Na certeza que acalma, no colo que acolhe, na boca que beija sem pressa...
Coragem e gana tua. E nessa...
intuitiva, me deixo ser (surpreendentemente) sua.