sombras
Silenciosas sombras inquietam-me
Desnudam o desejo desvairado de saudade
Lamento sem destino meu olhar perdido
Sem ação segredos abraçam os meus medos
O coração num instante fugidio
Inventa o cálice nunca derramado
Em profunda exaustão para além de mim
Faço loucuras escrevendo segredo
E vivo
Atochada pela sensação nua
Branda e inconseqüente
Desta ausência invertida
Convertida em nostalgia
São Pedro – SP - 07/05/2010 – 5:55