Eu vivo da sorte dos meus desejos
Vivo da sorte dos meus desejos
E o que eu vejo
É um mar de ilusão
Ando na poeira da morte
Poeira que o vento entope
Os canais lacrimais
Venho de um passado tão remoto
Que eu nem noto
O pulsar do coração
Parto prum lugar meio distante
Onde o Amor não tem igual
Vou como um pássaro errante
Que procura sua amante
Numa terra singular
Paulista(PE)., 18 de Outubro de 2000
Gustinho