NÉVOAS DE SUA ALMA
Dedicado especialmente para Kathleen Lessa
Pensamentos embaralhados no teto
De uma noite muitíssimo mal dormida,
A lápis rabisca sentimentos por completo
No bloco branco espera que não finda.
Penando, cisma a noite que lhe maltrata,
Sua alma segue e não consegue retornar,
À deriva perde-se sem horizonte. Desata
O tempo que ronda sem ao menos parar.
E com apetite voraz ele draga tudo e vai
Talvez virar uma praga, desse jeito se sabe
O que tem feito o tédio no negrume que cai,
Diz, vai indo médio o tédio é tudo que lhe cabe.
Névoas de sua alma, sua metade em trevas,
Escuridão total pelas lágrimas que ofuscam,
A visão total na área noturna com as levas
De estrelas para os olhos que as buscam.
É preciso ter calma, bambolê e jogo de cintura,
Os olhos teimam em falar o que a alma cala,
Por outro caminho é preciso diálogo criatura,
Há outono de folhas secas no chá pra sua fala.
Mas seus sonhos são tecidos de líricas vestes,
Vê no cotidiano das grandes cidades os dias,
Aflitivos e violentos, ou urbanos faroestes,
Clima vermelho de paixão e corações à revelia.
As palavras são corpos de equívocos sem direção;
Há um atalho para todo tormento esgarçado,
Orvalhar os sonhos e quarar os tecidos do coração,
Pode muito bem ser o caminho um dia apontado.
02/07/2010SSABA
Dedicado especialmente para Kathleen Lessa
Pensamentos embaralhados no teto
De uma noite muitíssimo mal dormida,
A lápis rabisca sentimentos por completo
No bloco branco espera que não finda.
Penando, cisma a noite que lhe maltrata,
Sua alma segue e não consegue retornar,
À deriva perde-se sem horizonte. Desata
O tempo que ronda sem ao menos parar.
E com apetite voraz ele draga tudo e vai
Talvez virar uma praga, desse jeito se sabe
O que tem feito o tédio no negrume que cai,
Diz, vai indo médio o tédio é tudo que lhe cabe.
Névoas de sua alma, sua metade em trevas,
Escuridão total pelas lágrimas que ofuscam,
A visão total na área noturna com as levas
De estrelas para os olhos que as buscam.
É preciso ter calma, bambolê e jogo de cintura,
Os olhos teimam em falar o que a alma cala,
Por outro caminho é preciso diálogo criatura,
Há outono de folhas secas no chá pra sua fala.
Mas seus sonhos são tecidos de líricas vestes,
Vê no cotidiano das grandes cidades os dias,
Aflitivos e violentos, ou urbanos faroestes,
Clima vermelho de paixão e corações à revelia.
As palavras são corpos de equívocos sem direção;
Há um atalho para todo tormento esgarçado,
Orvalhar os sonhos e quarar os tecidos do coração,
Pode muito bem ser o caminho um dia apontado.
02/07/2010SSABA