Trigo que te quero verde...

Andei, com o olhar baixo... Atrás das frestas... Rolei a grama nas pontas dos pés.
Inventei as ondas de versos... Vestida de lua, parti a tua procura.
Passeei pelas esquinas que criei... Moldei-me, ao futuro incerto, rastreando as molduras de mim...
Marginais voltas... Em torno das lembranças... Minhas andanças.
Vieste... À beira-mar... Ao som dos pássaros... À montanha mais alta... Ao trigo verde da alma...
Ainda sigo os meus próprios passos...
Voo... Em zigue-zague... Em flores-de-maio, sob os teus olhos...


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