As vezes eu penso que a vida é um jogo...
As vezes eu penso que a vida é um jogo
E que o mundo joga contra mim
Tantas pessoas viraram as costas para mim...?!
Será que quem pensa como eu, sente esse dilema?
Quanta ignorância, tanta discrepância!
Pessoas que pensam que são certas...
E eu nem a fim de ser certo!
Na contramão, no contrapé,
Sempre tentando não ir de marcha a ré.
Vivendo a vida como quiser
Sem me importar com o que dizem
Tentando não magoar quem viaja ao meu lado
Sem medo de errar, do meu jeito...
Sentindo no peito a vida vibrar
Como sinto o vento que bate de frente,
Lancinante a me inquietar.
Viver desse jeito,
Sem cordas, sem trancas, sem amarras...
Fascina, deprime, reprime, suprime
Aqueles do contra.
Aqueles com travas, amordaçados pelo próprio medo,
Contaminados pelas próprias tramas.
Gustinho
Abreu e Lima,
02 de maio de 2002.