Nó do destino...
Desviei o cajado da morte
Vim pro Rio de Janeiro
Deixei o que tinha no norte
A familia e um cajueiro
Sob o sol dessa cidade
Sou eu mais um brasileiro
Á sombra da liberdade
Encontrei no cativeiro
A mesma desigualdade
Do cangaço e o cangaceiro
A mão da necessidade
Me atirou nesse canteiro
E assim, só nessa cidade
Nasce mais um Zé Pedreiro
Que roga por caridade
Ao seu santo padroeiro
Tal e qual é minha sina
A de um "Pequeno Ribeiro"
Cujo o curso só termina
No destino derradeiro
Onde a vida descortina
Pelo padre e o coveiro.