ego II

E se neste caos

Neste abismo

Deixo-me mórbido prender

Pelo medo da gratidão

Pela preguiça de ser

Perdão

Perdão perdão

Por não mais conseguir ver

Alem de meu próprio nariz

E No lugar da razão

Neste mundo buscar

Muletas

Mas algo em mim ainda pulsa

Talvez uma fagulha de paz

Que grita em desespero

Tentando me acordar

A chave esta guardada

A chave

Bem dentro de ti

Ao invés de justificar

Cria uma nova raiz

Pois o antídoto a um bom motivo

É um novo

Um iluminado objetivo

velloso
Enviado por velloso em 18/07/2010
Reeditado em 18/07/2010
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