Tod’espera desespera

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Quanta sofreguidão é esperar

Submeter-se a doce imaginação

De um não sossegar no coração

Na alma não encontrar bem-estar.

O tempo se torna eterno infinito

De labirintos perdidos no desejar

Acontecimentos nus pra se aguardar

Numa inquietação de levado menino

Pequenino se torna o meu acalmar

Por que esperar não tão fácil assim?

É um martírio, agonia quase sem fim

A presença se quer rápido encontrar.

Inquietante é meu constante pensar

Na expectativa de tudo logo acontecer

Do superar depressa chegar e aparecer

Pra que eu não tenha que me desesperar.

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Patrícia Ximenes
Enviado por Patrícia Ximenes em 19/07/2010
Código do texto: T2387979
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