VESTÍGIOS
Andando pela calçada
O céu me olha:
Inebriada, ilusão errante.
Meio-dia, Sol a pino
O branco reflete os raios do astro
Desnorteia os sentidos
Vestígios de saudades frias e serenas
Esculpem meu rosto.
O Anjo torna-se ausente de ternura
A estrela esmorece e descrê
Da felicidade nua.
Lágrimas beijam a terra seca.
Borboletas pousam nos sonhos
Agitando pétalas de dor.
Joyce Amorim
Escrita com a colaboração de Ruberval Cunha.