[Libertos]

Libertos,

há cavalos no vento.

Ouvem-se na voz da brisa.

A tarde deita-se nos penedos,

aguarda o parto das estrelas,

dos cometas.

Os cavalos regressam,

relincham entre a folhagem.

in "O guardador das águas", Mar da Palavra (Portugal), 2005

Xavier Zarco
Enviado por Xavier Zarco em 13/09/2006
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