Na ponta do lápis

Ponho meus medos

na ponta do lápis

Exorcizo fantasmas

e curo outros males.

Na ponta do lápis

revelo segredos,

espanto temores

e rasgo meu peito.

Verdades à tona,

amores desfeitos.

Na ponta do lápis

me identifico

levanto o véu,

aceito o risco.

Com poucas palavras,

eu me rabisco.

Na ponta do lápis

descrevo meu ser,

as trevas se vão,

e num alvorecer,

daquilo que sou

dou a conhecer.

Suzana Duraes
Enviado por Suzana Duraes em 24/07/2010
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T2397189
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