ENSAIO PARA O SOL N° 1
desculpe deitar meus olhos
na amplidão do teu amar:
a fome é pouca e o sol já arde
quisera voltar às ruas
negar um tempo, talvez
para não envelhecer detrás da porta
o céu tem seus limites,
desveste-se do azul perolado
e morre breu
prum manto de estrelas
fui a ti e para ti
tanto
que atropelei meus passos.