"Fé cega"

Não tenho fé nenhuma

Sou descrente e incrédulo

Sou adepto do acaso

Sou avesso a destinos e a karmas,

E só vejo o que creio

Tenho os olhos atentos para o mundo

Para as coisas de verdade,

Para as coisas que existem.

Não vejo a imaginação,

Vejo o real, as chamas, o sangue e o suor

Vejo as lagrimas que caem pelo rosto inocente.

Vejo a vida que se esvai levada pelo tempo.

Vejo o tempo que me leva

Me leva às cegas ao desconhecido

Porque o desconhecido é meu destino.

Antonio Gonzales
Enviado por Antonio Gonzales em 25/07/2010
Reeditado em 27/07/2010
Código do texto: T2399427