"Fé cega"
Não tenho fé nenhuma
Sou descrente e incrédulo
Sou adepto do acaso
Sou avesso a destinos e a karmas,
E só vejo o que creio
Tenho os olhos atentos para o mundo
Para as coisas de verdade,
Para as coisas que existem.
Não vejo a imaginação,
Vejo o real, as chamas, o sangue e o suor
Vejo as lagrimas que caem pelo rosto inocente.
Vejo a vida que se esvai levada pelo tempo.
Vejo o tempo que me leva
Me leva às cegas ao desconhecido
Porque o desconhecido é meu destino.