Poema multívago

A insensatez se faz presente

Devaneios...

Dores...

Meros sonhos.

Tento despertar

Não sou forte como pensam

Sou errante

Vago pelo mundo.

Entrego-me ao absinto, ao ópio

Ainda tenho sonhos contigo

Já roguei para saíres deles

Será culpa dos alucinógenos?

Peço-te novamente

Deixa-me!

Deixa meu errante coração!

Deixa-me enquanto ainda subsisto.

Não perdurarei

Gostaria de ser um ataráxico

Porém, estou velho e cansado

Livros e discos, eis o que tenho

Ah, também te tenho em meus sonhos

Contudo, não quero mais.

Hugo Leonardo Ferreira Rocha
Enviado por Hugo Leonardo Ferreira Rocha em 16/09/2006
Código do texto: T241651