Poema multívago
A insensatez se faz presente
Devaneios...
Dores...
Meros sonhos.
Tento despertar
Não sou forte como pensam
Sou errante
Vago pelo mundo.
Entrego-me ao absinto, ao ópio
Ainda tenho sonhos contigo
Já roguei para saíres deles
Será culpa dos alucinógenos?
Peço-te novamente
Deixa-me!
Deixa meu errante coração!
Deixa-me enquanto ainda subsisto.
Não perdurarei
Gostaria de ser um ataráxico
Porém, estou velho e cansado
Livros e discos, eis o que tenho
Ah, também te tenho em meus sonhos
Contudo, não quero mais.