VEM...

Estar aqui, e agora!
Bem que tu poderias...
Mesmo que eu não pudesse
Tocá-lo, mesmo que não
Disséssemos nada, teu
Semblante me bastaria.
Ontem disseste que tocar
O alvo desejado não era tudo.
Hoje queres o alvo em tuas mãos,
E meu desejo fica mudo, calado.
E Solidária a
Noite que transpira e chora, cubro
Meu rosto com o véu da saudade
E me faço em pedaços no correr
Das horas.
Morrer de amor foi
Uma ilusão que provavelmente
Teria me matado, mas que doce
Morte seria, se o meu coração não
Se fizesse culpado.
Pena! Não podes
Ter-me como companhia, mas hoje!
Só hoje! Bem que tu poderias...
VEM...

 
Gizele Aguiar
Enviado por Gizele Aguiar em 04/08/2010
Reeditado em 02/06/2019
Código do texto: T2418166
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