A VIDA SEM PAIXÃO
A VIDA SEM PAIXÃO
A vida de outrora, foi igual,
a de hoje.
Mal dominada pelas mesmas dores.
seje, dominadas pêlos sofrimentos.
Ardores, sacudidos pelas mesmas paixões.
Tormentos, e até terrores.
Conexões que se movem, e afinamentos.
Não importa!
Os seres conscientes sentem saudade,
saudade do que passou, e o que ha de vir.
Sentir, saudade do que ha de conhecer.Isto.
Visto que que o que conhecem, desinteressou.
A força de ser visto.
Precisam que a luta seja mais leve,
na esp'rança de vida sem agonia.
Tremia, e freme, pela atmosfera que envenena.
Queima, a alma, a tragedia que se procria.
Amor. Paixão. O máximo que querem, assente,
fervente. Sem perdão, caridade,
cidade, onde tão rapidamente se vive,
e tão inesperadamente se morre.
DON ANTÔNIO MARAGNO LACERDA
Prêmio UNESCO/poemas
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