INSÓNIA
Escuto os barulhos da noite
Mas não oiço nada
O silêncio torna-se pálido
E a luz cada vez mais fugaz
De repente, a minha mente salta!
Acordei...
A morte apavora-me a cada minuto
E o sono não chega
A insanidade da noite transforma-se!
Os demónios assombram-me...
Grito mas ninguém ouve
O sono deles é profundo...
E agora espero a morte
Aterrorizada!
Sentada vejo-os passar
Uns negros e reais
Outros disfarçados com cores vivas
Que me ferem a alma a cara movimento...
É agora, a hora chegou!
O primeiro golpe foi proferido
Foi implacável e directo
O sangue começa a derramar-se
Ninguém ouve, ninguém sabe....
Morri!´
E na calada da noite profunda
Mais uma vez eu chorei!
Agora posso dormir...