INSÓNIA

Escuto os barulhos da noite

Mas não oiço nada

O silêncio torna-se pálido

E a luz cada vez mais fugaz

De repente, a minha mente salta!

Acordei...

A morte apavora-me a cada minuto

E o sono não chega

A insanidade da noite transforma-se!

Os demónios assombram-me...

Grito mas ninguém ouve

O sono deles é profundo...

E agora espero a morte

Aterrorizada!

Sentada vejo-os passar

Uns negros e reais

Outros disfarçados com cores vivas

Que me ferem a alma a cara movimento...

É agora, a hora chegou!

O primeiro golpe foi proferido

Foi implacável e directo

O sangue começa a derramar-se

Ninguém ouve, ninguém sabe....

Morri!´

E na calada da noite profunda

Mais uma vez eu chorei!

Agora posso dormir...

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 17/09/2006
Código do texto: T242372