Um novo Eu

Sinto saudades de tudo que nunca tive

Ela é constante e perene

E falando hoje contigo

Em mim recrudesceram sentimentos

Aparentemente Mortos

Eles dançam agora diante de mim

São cheios de felicidade

E liberdade,

No entanto,

Saio rápidos demais

Para que estes olhos Moídos

Os acompanhem

Podem ser apenas quimeras

De quem, por não poder parar

Nunca, caiu estafado

No meio do Deserto

E, sedento espera,

Espera, Espera...

Tu, não sei de ti,

Mas me interessas,

E se falares pausadamente

Podes transmutar

Minhas realidades

E pelas tuas Palavras construirei

Um novo Mundo

Na tua Base se formará

Um novo Eu...

08/11/2005

Pelas mãos de

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 09/08/2010
Reeditado em 09/08/2010
Código do texto: T2426990
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