Eu, eu mesma, e eu de novo.

Nunca fui como uma manhã de sol, nem uma noite de luar.

Nunca fui a mais bela das rosas, nem a felicidade passando

na janela, como um dia de carnaval antigo.

Nunca tive asas; verdadeiras ou falsas, nem avião.

Nunca estive em um jardim encantado com uma porta secreta.

Nunca tive um sapo que virou um príncipe.

Nunca tive um amigo imaginário, tive apenas a voz da minha

consciência.

Sempre tive paciência, sempre fui humilde.

Sempre procurei entender os por quês da vida e

os por quês da morte.

Sempre tive defeitos, mas sempre tentei deixá-los quietos

na gaveta e tentei descobrir em mim as minhas próprias

qualidades.

Sempre fui eu mesma, assim, na loucura dos meus

pensamentos que não me abandonam um só segundo.

Meus pensamentos nunca param de vir...

Yasmine Camargo
Enviado por Yasmine Camargo em 13/08/2010
Reeditado em 13/08/2010
Código do texto: T2436324
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