AUSÊNCIA...

Ausência...

Dor demência prece sem eco

Que aos céus não chegam,insônia

Que sonho que desculpa invento

És tu companheira... Soneto á ausência.

Brasa a arder fogueira que és!!!

Tronca lenha trazida no ombro,

Impotência do lenhador pensa revés.

Foice sem fio enxada sem cabo...

É desassossego sacudir das runas,

Tilintar as pedras buscando respostas

Ler o destino , futuro em mente.

Maré cheia na lua minguante, Sente...

Sintonizar radio, fora da estação

Telescópio embaçado, vislumbrar

Eclipse em dia nublado,sim dizendo não

Ventania acendendo velas,

atiçando fogo no coração.

Fogueira acesa ardendo em brasa,

lenha verde,por mim guardada

acumulada na espera,de sua ausência.

Fumaça negra,pelo vento soprado.

Enormes labaredas, incontrolável fogo

no queimar o pano devaneado.

se pequena fosse força não teria,

apagaria emoção na ventania.

Armazenei grossos troncos na espera...

Ausência... combustível,

concentrado no armazenar

Lenhas... Fiz a prece perdoei-me....

Labaredas incandescidas ,

salamandras dançaram...

Sequei lágrimas queimei

Á espera. Ausentei-me...

Deth Haak

13/06/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 14/06/2005
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