DECIFRANDO O ENIGMA

                                      Alusão ao poema anterior


A caneta anda comigo
como um grande e velho amigo,
me segue sempre de perto.

Conhece de cor quais os medos,
só ela desvenda os segredos...
Escreve todos os meus versos.

Como jóia bela e rara,
me sustenta, me ampara,
se, acaso, me sinto abatida.

Vai junto ver o futuro,
espiar atrás do muro,
olhar a  Primavera escondida.

A ela exalto em meu canto,
com requintes de acalanto.