Esperança
Esperança,
Ilusão e ignorância
Fragmentos d’alma, recortados e colados na parede de meu quarto
Cobertos de alucinações dessa loucura mortífera.
Meus risos escondidos não querem aparecer agora
Nem mais tarde aparecerão.
Eles se foram embora e me deixaram pra sempre,
Sozinha sem rumo sem distração.
Embalada pela música lenta a tocar minha tristeza
Estou aqui trancada, sem sono nesse vazio.
Esperança, fatalidade...
Não existe mais nada que possa resgatar.
A solidão tomou conta de meu coração.
Dayani Moura