Casa de vento
Abri todas as janelas da casa.
O ar,
morno,
entrou cansado.
Rodopiou nos recantos da sala,
subiu as escadas,
foi bem alto!
E refugiou-se no telhado.
Fez moinhos de vento,
soprou
e foi sugado.
E nervoso, acossado,
morreu...
entre uma folha seca
e um cabelo despenteado.