A FUGA DO MEDO
A natureza . . . a ela pertenço
Vivo voando a duras penas
Não suporto tanta agressão
Asas acodem, vejam as cenas.
O movimento diz o nervosismo
Apresso-me para a salvação
Vida, preciso de um metaforismo
Não sinto motivo para emoção.
Busco um abrigo seguro
Fujo de tudo sem arremedo
Nem árvore ao redor do futuro
Uma outra vida, me dá medo.
Agora nem sei para onde vou
Canso-me muito a cada instante
O fim de tudo, melhor louvor
Viver desse jeito . . . sufocante.
Um mundo tão belo . . .
Fenece devastado, desolado
E quem não tem plumas . . .
Para fugir do medo, alado.
Passaria a ser humano . . .
Alçaria vôos em pensamento
E deixaria de ser pássaro
Para cuidar do corpo insano.
A natureza . . . a ela pertenço
Vivo voando a duras penas
Não suporto tanta agressão
Asas acodem, vejam as cenas.
O movimento diz o nervosismo
Apresso-me para a salvação
Vida, preciso de um metaforismo
Não sinto motivo para emoção.
Busco um abrigo seguro
Fujo de tudo sem arremedo
Nem árvore ao redor do futuro
Uma outra vida, me dá medo.
Agora nem sei para onde vou
Canso-me muito a cada instante
O fim de tudo, melhor louvor
Viver desse jeito . . . sufocante.
Um mundo tão belo . . .
Fenece devastado, desolado
E quem não tem plumas . . .
Para fugir do medo, alado.
Passaria a ser humano . . .
Alçaria vôos em pensamento
E deixaria de ser pássaro
Para cuidar do corpo insano.